Responsible Commodities Facility

Quem é o nosso potencial cliente?

O Responsible Commodities Facility (RCF) promove a produção de soja livre de desmatamento e conversão (DCF) no bioma do Cerrado brasileiro, fornecendo linhas de crédito com juros mais baixos como incentivo financeiro aos agricultores que se comprometem com o desmatamento (legal e ilegal) zero e a conversão de vegetação nativa. Esse incentivo financeiro é fornecido por meio de financiamento de curto prazo para capital de giro de um ano, para que os agricultores possam comprar insumos durante a pré-colheita e pagar a dívida no final da temporada. Desde que os agricultores continuem cumprindo as condições ambientais do empréstimo ao longo do ano, os empréstimos são renovados, mantendo assim o incentivo.

 Qual é o nosso objetivo de financiamento?

A importância da participação do FMO no RCF é destacada pelo financiamento do Fundo Holandês para o Clima e Desenvolvimento (DFCD) e do Mobilising Finance for Forests (MFF). Esses fundos são cruciais para o sucesso e a escalabilidade do programa. Especificamente, os fundos do DFCD e do MFF serão alocados da seguinte forma: USD 10 milhões serão financiados pelo DFCD na Tranche Mezzanine, e USD 10 milhões serão financiados pelo MFF na Tranche Junior/First Loss. Esse papel catalisador ajuda a RCF a oferecer ainda mais credibilidade e capital de risco tão necessário para ampliar ainda mais o programa e atrair mais investidores.

Por que motivo queremos financiar este investimento?

Esse investimento estará totalmente alinhado com a Estratégia Brasileira do FMO de viabilizar mecanismos e programas que apoiem a intensificação sustentável para reduzir o desmatamento causado pela agricultura. O RCF é uma das poucas iniciativas no Brasil que combina com sucesso incentivos financeiros com compromissos de não desmatamento em uma região que enfrenta rápido desmatamento e conversão. Por isso, esta transação tem o Selo Verde do FMO.

Qual é a lógica da categorização ambiental e social?

Devido ao escopo regional (região do Cerrado brasileiro) e ao objetivo de investir em atividades existentes, a categorização de risco ambiental e social (E&S) do Fundo é 'Categoria de risco de Private Equity B'. Deve-se observar, no entanto, que empresas investidas na categoria B não serão contempladas pela instituição e que o tamanho dos investimentos é relativamente pequeno. Espera-se que os riscos ambientais e sociais que podem ser encontrados nas empresas investidas estejam vinculados ao PS 1 a 4 (Gestão de riscos, Mão de obra, Eficiência de recursos e prevenção da poluição e Comunidade) e PS 6 (Biodiversidade) da IFC. O objetivo dos investimentos da RCF é reduzir os riscos associados ao desmatamento sem aumentar quaisquer outros riscos ambientais e sociais. ONGs importantes, que estão envolvidas há décadas no desenvolvimento de soluções para a proteção ambiental da região do Cerrado, consideram a solução oferecida como o melhor esquema existente para deter o desmatamento causado pela soja nesta região do Brasil. O gerente do programa desenvolveu um processo de due diligence para avaliar os riscos ambientais e sociais nos potenciais investidores e possui sistemas para certificar a validade dos resultados.